Sete micos da televisão brasileira em 2014

Apesar de ter produzido bons acertos, 2014 foi marcado também por algumas decepções e saias justas no mundo televisivo.

7) Arena SBT

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Sem grande vocação para o tema, o SBT resolveu investir num programa esportivo que misturava locutores de rádio, o ex-jogador Edmilson, a modelo Lívia Andrade e o humorista de "A Praça É Nossa" Alexandre Porpettoni. Essa mistura sui generis durou pouco e não conseguiu levantar a audiência do horário. Sem decidir se falava sério ou fazia graça sobre o tema, o programa afugentou o público e teve vida curta.

6) O Rebu

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A ideia de fazer uma novela ambientada em 24 horas segue parecendo genial, mas parece funcionar mais na tese que na prática. O que se viu nesta trama foi um festival de personagens secundários sem função e pistas falsas que só conferiram gordura desnecessária à história. A qualidade técnica era inegável, ainda assim o espectador se assustou com as cores escuras da produção. Aliás, de que adianta caprichar e investir tanto num projeto para exibi-lo nos horários mais diversos. A Globo errou feio em não fixar a hora para começar os capítulos a cada dia.

5) Geração Brasil

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Outra aposta que pareceu mais acertada no papel que na tela, a novela das sete que abordaria tecnologia afugentou a audiência complicando a história com termos difíceis. Outro problema foi a falta de vilões, só corrigida da metade para o fim. O caráter dúbio de Jonas Marra (Murilo Benício) e a mal aproveitamento de Renata Sorrah também criaram desconforto. De acerto mesmo, só o personagem de Luis Miranda. A trama que deveria repetir o sucesso de "Cheias de Charme" quase afundou o horário.

4) Teste de Fidelidade vaza câmera

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Não é de hoje que o "Teste de Fidelidade" sofre com as suspeitas de armação. Esse ano o quadro de João Kleber aumentou ainda mais a desconfiança ao deixar vazar a imagem de um operador de câmera no canto da tela. Foram vários os espectadores que atentaram para a falha e o barulho foi tão grande que a Rede TV! passou a exibir os "bastidores" do quadro. Na época a desculpa da emissora foi que enquanto uma sedutora distraia o participante um técnico consertava o equipamento. A gente acredita, claro.

3) Datena de cueca ao vivo

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Todo mundo sabe que Datena às vezes fala o que vem à cabeça. Tudo certo, não fosse o fato de que ele prometeu apresentar o "Brasil Urgente" de cueca amarela caso o Brasil perdesse a Copa. Os 7 a 1 a favor da Alemanha o obrigaram a pagar o mico. Rendeu boas risadas, pelo menos.

2) Tá na Tela

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Tirado da Record a peso de ouro - com muitos garantindo que a mudança era prematura -, Luiz Bacci foi para a Band com a missão de levar à emissora os índices que atingia no "Balanço Geral". Não conseguiu, apesar de ter levado os números de maneira sensível. Com um programa jornalístico que pisou fundo no sensacionalismo, o apresentador acabou vendo o "Tá na Tela" ter a vida encurtada. A atração sai do ar no dia 31. Agora caberá a Bacci tentar salvar as manhãs da Band, outro horário problemático para o canal, e mostrar que o investimento valeu a pena. Tenso

1) Em Família

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Até mesmo o "Melhores do Ano" do "Domingão do Faustão", prêmio chapa branca da Globo, ignorou a última novela de Manoel Carlos. Chata, lenta e enrolada, a trama derrubou a audiência do horário e gerou ainda mais reclamações que as antecessoras "Salve Jorge" e "Amor à Vida". Nos bastidores, boatos davam conta de brigas entre o elenco e estrelismo de alguns protagonistas. Entre o público, ninguém entendia porque Luiza (Bruna Marquezine) queria namorar o ex-noivo e primo de sua mãe, Helena (Julia Lemmertz). Para completar, atores como Humberto Martins pagavam mico - a cicatriz do personagem mudava de lugar a cada capítulo. A novela foi tão ruim que acabou encurtada.

Fefito

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