"BABILÔNIA": UM TAPA NA CARA DA SOCIEDADE CONSERVADORA


Glória Pires interpreta Beatriz, uma ninfomaníaca que não mede esforços para ter poder

“Babilônia” entrou no ar dando um tapa na cara do telespectador mais conservador. Para muitos, isso, talvez, esteja prejudicando a audiência da obra de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.

Logo no primeiro capítulo, a trama das nove da Globo exibiu um beijo gay entre as personagens Teresa e Estela, interpretadas pelas ótimas Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. A reação exagerada de parte do público é uma prova de que o casamento homossexual ainda é um tabu e que o assunto merece ser debatido, exatamente da forma como vem acontecendo em “Babilônia”.

Assim como a homofobia, o preconceito racial será explorado. A personagem Paula, papel que cabe a Sheron Menezes, é uma advogada que será desacreditada diversas vezes por ser negra. Como se um negro não pudesse ser bem sucedido.

Já a lista interminável de personagens de caráter duvidoso é um capítulo à parte e só intensifica a polêmica. Ainda na reta inicial da novela, a vilã mau caráter de Glória Pires, Beatriz, engrenou uma sequência interminável de cenas de sexo com diferentes parceiros - o que faz até hoje. A reta inicial do folhetim teve uma briga entre mãe e filha, que resultou em um aborto, e muitas traições e armações.

Passada a primeira fase, chegou a vez de Aderbal (Marcos Palmeira) dar as caras. O político corrupto, preconceituoso e homofóbico se esconde atrás de sua religião e, nos próximos capítulos, provocará um incêndio para viabilizar a construção de uma rodoviária. O motivo: dinheiro.

Engrossando a lista de pilantras ainda temos: Evandro, que trai a mulher com prostitutas, Luís Fernando (Gabriel Braga Nunes), que faz o mesmo, Guto (Bruno Gissoni), o playboy encostado, Murilo (Bruno Gagliasso), o cafetão frio e calculista, e por aí vai…


YAhoo


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