Após fase decadente, Record reage no horário nobre
O sucesso instantâneo da novela Os Dez Mandamentos e do ‘novo’ programa de Gugu Liberato quebraram o marasmo dos últimos tempos. Estes programas impulsionaram outras produções da faixa nobre, que também ganharam audiência, como o Jornal da Record e o Câmera Record.
A emissora voltou a marcar dois dígitos de audiência toda noite, o que não acontecia com regularidade havia muitos anos.
Sua teledramaturgia revive a boa fase de êxitos de ibope e repercussão como A Escrava Isaura (2004), Prova de Amor (2005) e Os Mutantes – Caminhos do Coração (2008).
Esses bons resultados afetaram, em diferentes graus, a toda poderosa Globo (que enfrenta crise de rejeição da novela das 21h, Babilônia) e o rival mais próximo, o SBT, com o qual a Record disputa ponto a ponto — e tem se dado melhor na briga com Ratinho, por exemplo.
Importante lembrar que a principal mola propulsora de ibope da Record chama-se Marcelo Rezende. É ele que, todo fim de tarde, atrai público para a programação noturna do canal. Seu programa, Cidade Alerta, chega a cravar 10 pontos de média ao final de suas 3 horas no ar.
Essa reação da Record faz bem ao mercado e aumenta as opções de entretenimento para o telespectador que só sintoniza a TV aberta, ou prefira os canais abertos, ainda que tenha acesso aos pacotes de programação paga.
A emissora ainda tem problemas a resolver, como a má fase do Hoje em Dia e a fraca programação nas tardes de sábado, com seriados e filmes repetitivos.
As perspectivas são positivas: o bom momento da Record poderá ser reforçado com a grande carta na manga, Xuxa Meneghel.
Enquanto a apresentadora não estreia, a cúpula da emissora corre atrás de outras contratações de peso para não deixar a boa onda virar uma marolinha.
TERRA
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