Relembre o melhor e o pior da TV nesta semana
O que foi legal:
- O primeiro capítulo foi confuso, mas o segundo dia de “Tim Maia - Vale o que Vier”, uma espécie de documentário sobre o filme “Tim Maia”, foi muito bom. Para quem viu o longa no cinema, ”a minissérie” da Globo pode ter sido ruim porque ficou tudo muito explicadinho. Por outro lado, ajudou a elucidar algumas questões que ficaram abertas no filme. A escolha do nome do filho Carmelo, por exemplo, ou mesmo ver o Fábio real, amigo de Tim que narra o longa. Muita gente achava que o Fábio era Fábio Jr. (que também era amigo de Tim). Foi bom (principalmente) para quem não viu o filme.
- Giulia Gam em “Booggie Oogie”. Ela está tão bem na trama como a perversa Carlota que dá até medo da personagem. A cena em que ela destrói por prazer a festa de ano novo de Sandra (Isis Valverde) foi maravilhosa.
- As chamadas do “SPTV Na Praia”, como Márcio Canuto. No primeiro dia, ele apareceu em uma esteira, todo verão no meio de uma praia, no fim da gravação o cenário foi desmondado e o repórter parecia estar numa laje. Boa sacada.
O que não foi legal:
- Datena discutir com o diretor do “Brasil Urgente” por conta da imagem de um alagamento em São Paulo. Explica-se: no dia 1º houve mais um temporal na cidade e uma nova enchente. O “Cidade Alerta” (Record) já tinha as imagens, mas o “Brasil Urgente” (Band) não. Alguém do programa da Band decidiu congelar a imagem da Record e colocar no ar por alguns segundos sem os créditos. Datena queria que ela ficasse mais tempo no ar e iniciou uma discussão quando o diretor (sabendo dos problemas jurídicos) a tirou da tela : “Me dá imagem, por favor! Que não podemos o quê. O que vale é a informação jornalística. Me dá a imagem por gentileza! Se não der, eu vou chamar o break (comercial)”, ameaçou. No fim, ele acatou a decisão e chamou outro assunto. Que dureza, hein?
- A produção do “Você na TV” ser tão “fake” e não sofrer por isso. Na quinta-feira, o programa exibiu uma matéria com a seguinte legenda: “Ex-amante está arrependida por destruir uma família e quer o perdão da esposa”. Só o tema é motivo suficiente para mudar de canal, mas o pior foi a encenação da repórter chegando na casa da traída e esta ameaçando fazer barraco. Triste.
- O “Tá na Tela”, de Luiz Bacci,
pelo conjunto da obra. O programa acabou no dia 31 de dezembro e foi um
verdadeiro desastre. Bacci e a Band erraram a mão até o final. Uma pena.
Por:Janaina Nunes
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