Diretor de 'Tim Maia' ironiza versão exibida pela Globo
Mauro Lima foi ao Instagram para, ironicamente, comentar versão global de seu filme
03 de janeiro de 2015 • 14h43 • atualizado às 16h00
Muitos que leram o livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia (2007) ou assistiram ao filme Tim Maia (2014)
nos cinemas, que é inspirado na biografia escrita por Nelson Motta, não
gostaram da versão global, exibida em dois capítulos, com o nome Tim Maia - Vale o Que Vier. Transformando
o longa em documentário, a Globo incluiu depoimentos inéditos, cortou
cenas importantes e até modificou ordem dos acontecimentos para
favorecer o ponto de vista proposto pela emissora.
Essa mudança parece ter desagradado não somente o público, mas também o diretor de Tim Maia ,
Mauro Lima. No Instagram, o cineasta ironizou a exibição e pediu aos
que ainda não viram o filme, que não assistam ao material feito pela
emissora. "Aos seguidores que não viram Tim Maia no cinema
sugiro que não assistam essa versão que vai ao ar hoje e amanhã na
Globo. Trata-se de um subproduto que não escrevi daquele modo, nem
dirigi ou editei", recomendou.
A maneira como a história de Tim foi exibida na minissérie
gerou reclamações de diversos espectadores, especialmente dos que leram o
livro de Nelson Motta. O principal alvo foi a relação de Tim com
Roberto Carlos. No livro escrito por Motta, o "Síndico" é ignorado por
Roberto, que na época estourava em todo o Brasil, quando vai atrás dele
pedir ajuda para chegar ao sucesso. Já no filme, um depoimento inédito
foi incluído, onde o ator Babu Santana, na pele
de Tim, diz que "foi assim que Roberto Carlos lançou o gordo mais
querido do Brasil", além de cenas importantes em que o Rei esnoba seu
ex-companheiro na banda Sputniks terem sido cortadas.
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