Globo diminui breaks em seus programas

Por público, Globo diminui intervalos em suas atrações

A Globo vem usando uma tática conhecida das concorrentes para segurar o público na frente da TV: cortar os intervalos comerciais de seus programas.

Um exemplo foi a primeira semana do "Luz, Câmera, 50 anos". Com durações que chegaram a 2h23, caso de "O Canto da Sereia", os telefilmes foram exibidos com apenas um break. Filmes do "Tela Quente", que não costumam passar de duas horas, tinham de dois a três intervalos antes da política de contenção.

A estratégia tem funcionado e, mesmo com atrações que já haviam sido exibidas em outros formatos, a audiência cresceu 5% na faixa em que o festival foi exibido com relação à média das quatro semanas anteriores. O festival fechou a primeira semana com 21 pontos (cada ponto representa 67 mil domicílios na Grande SP).

O artifício também tem sido usado em outras faixas, como a matutina. Na segunda (12), entre o "Bom Dia SP" e o "Bom Dia Brasil", exibidos em sequência, o espectador ficou 1h15 minutos sem tempo de preparar o café.

Procurada, a Globo diz que é conhecida pelo "rigor com seus compromissos comerciais" e que o "Luz, Câmera, 50 Anos" tem "exibição diferenciada" por ser um projeto especial. Quanto aos telejornais, o canal diz que há mais flexibilidade de acordo com o interesse público.

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